A heteronormatividade parte do princípio da relação heterossexual como natural e inerente aos gêneros masculino e feminino, referindo-se exclusivamente a homens e mulheres cis e excluindo outras identidades de gênero. Sendo assim, as relações heterossexuais são consideradas socialmente aceitáveis, pois seguem os padrões estabelecidos por uma sociedade heteronormativa, enquanto as relações homoafetivas são tratadas como diferentes ou rejeitadas.
Um quilombo é uma comuna?
Para responder a esse questionamento, é importante, primeiramente, compreender o que é uma comuna e o que é um quilombo.
Dia Internacional contra a LGBTQ+Fobia
No país que mais derrama sangue LGBTQ+, viver com orgulho é um ato de resistência.
O alarmismo contra métodos anticoncepcionais
Nos últimos anos, tem havido uma crescente onda de desinformação quanto aos métodos contraceptivos e à saúde reprodutiva, potencializada pelos meios de comunicação virtuais, como redes sociais. Essas desinformações ocorrem concomitantemente ao debate atual sobre direitos reprodutivos e acesso ao aborto, disseminadas tanto por criadores de conteúdo da extrema direita, que em defesa do conservadorismo têm associado métodos contraceptivos com a moralidade e religiosidade, quanto alguns influencers de estilo de vida que descredibilizam a medicina moderna, propondo uma volta aos métodos mais “naturais”.
O que é terapia hormonal?
De modo geral, a terapia hormonal cruzada consiste na redução dos hormônios naturais do corpo de uma pessoa e no aumento de hormônios que promovam o efeito físico desejado, como o surgimento de pelos corporais masculinos em pessoas transmasculinas. Esse processo pode ser iniciado tanto em serviços de saúde públicos quanto privados, sendo regulamentados pela legislação brasileira por meio das Portarias n.º 457 e n.º 2803 do Ministério da Saúde, além de seguir recomendações de instituições como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a Endocrine Society e a World Professional Association for Transgender Health. Neste texto, pretende-se discutir um pouco sobre a hormonioterapia para feminização (estrogenioterapia) e masculinização (tratamento androgênico), seus riscos, notas gerais sobre a utilização e formas de acesso ao serviço.