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A compreensão e aceitação da diversidade de orientações sexuais e românticas têm passado por uma evolução significativa nos últimos anos, ampliando o leque de identidades que podem ser exploradas e compreendidas. Entre essas identidades, destaca-se a orientação abro, que tem ganhado visibilidade e despertado algumas discussões.
A orientação abro é caracterizada pela fluidez na atração em relação à própria orientação sexual e/ou romântica. Pessoas abro experimentam oscilações em termos de quem são atraídos e em qual intensidade, podendo variar ao longo do tempo e em diferentes contextos.
Essa fluidez se manifesta não apenas na fluidez da atração por diferentes gêneros, mas também na intensidade da atração que é vivenciada. Por exemplo, alguém pode sentir uma forte atração por homens em um momento específico, enquanto em outro momento essa atração pode se deslocar para mulheres ou pessoas não-binárias. Além disso, os sentimentos de atração podem variar em graus diferentes para cada gênero. É importante ressaltar que rótulos e identidades são formas de autoidentificação e que cada pessoa pode escolher os termos que melhor descrevem sua experiência de gênero, sexual, romântica, etc.
A identidade abro representa um rótulo dentro do espectro assexual/arromântico (a-espectralidade), visto que há uma fluidez em relação à intensidade da atração, seja romântica e/ou sexual. A-espectralidade caracteriza esta oscilação de determinado tipo de atração, logo funciona como um termo guarda-chuva para a identidade abro.
O desvanecimento das cores ao longo da bandeira pode ser interpretado como uma representação visual da fluidez e das mudanças constantes na atração e na identidade abro. Algumas teorias levantadas pela comunidade abro sugerem que o verde representa uma atração queer ou não conformidade de gênero, enquanto o rosa pode simbolizar a fluidez e as mudanças na atração.
