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Ainda que homens trans sejam homens, a maioria deles, senĂŁo todos, nĂŁo foi tratada como um por um perĂodo considerĂĄvel de suas vidas. Exatamente por essa questĂŁo, coisas como o machismo e a misoginia tambĂ©m os afetaram â e ainda podem afetar ao longo do tempo, mesmo depois de sua descoberta e transição de gĂȘnero.
NĂŁo Ă© muito comum encontrar grandes autories feministas, em especial mulheres cis, que incluam a narrativa de transmasculinos no feminismo. Muitas dessas discussĂ”es se dĂŁo em uma perspectiva cisgĂȘnero â ensinamentos das mulheres cis aos homens cis â, nĂŁo levando em consideração que homens trans e mulheres cis compartilham de vivĂȘncias em comum.
HĂĄ diferentes pautas que podem e devem incluir ideias e percepçÔes de pessoas trans AFABs, sejam elas homens trans ou nĂŁo-binĂĄries, tais como: a legalização do aborto, violĂȘncia obstĂ©trica (no parto), violĂȘncia sexual, direitos reprodutivos, etc. Conversar sobre esses e mais assuntos nĂŁo deslegitima a identidade destes homens e nem os aproxima do feminino, afinal, isso tambĂ©m diz respeito a suas experiĂȘncias.
Também é necessårio que a linguagem durante essas discussÔes se adaptem a estas pessoas, de modo que elas se sintam realmente abraçadas pelo movimento e respeitadas dentro dele.
O feminismo, sendo um movimento em busca de igualdade de gĂȘnero, deve se atentar Ă questĂŁo de inclusĂŁo e intersecção, incluindo pessoas trans. A visĂŁo cisnormativa de que a luta contra o patriarcado pertence apenas a para mulheres â principalmente as mulheres cis, brancas, sem deficiĂȘncia e de classe mĂ©dia-alta â minimiza identidades e paraliza a luta
Excluir essas pessoas de pautas feministas Ă© permitir que este grupo permaneça sofrendo violĂȘncias de gĂȘnero.