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Conheça Lethycia Dias, jornalista, leitora, escritora, viciada em café e humana de estimação de dois gatos.
“Gosto tanto de escrever dramas como histórias alegres, e adoro quando as duas coisas se misturam numa história com um grande ponto dramático em que tudo termina bem no final.”
— Lethycia Dias
Fale um pouco sobre você.
Nasci em Brasília, DF, em 1997 e desde 2011 vivo em Goiânia, GO. Sou formada em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás e sempre fui apaixonada por livros e literatura em geral. Escrevo desde que me lembro e nos últimos anos venho tentando profissionalizar a minha escrita. Minha primeira publicação comercial foi com o conto “Sereia Aprisionada” na antologia “Sereias: Encantos & Perigos” da Delirium Editora, e minha primeira autopublicação foi com “Mesmo que eu vá embora”, pelo KDP da Amazon. Escrevo histórias com protagonismo feminino, negrou e/ou LGBTQIAP+ para que outras pessoas como eu também possam se ver na ficção
O que as pessoas podem esperar de seus livros?
Podem esperar por histórias contemporâneas ambientadas no Brasil, protagonizadas por mulheres, eventualmente negras e fora da heteronormatividade, tratando de temas como relações familiares, descoberta da própria sexualidade, identidade, pertencimento, autoestima e amor próprio. Gosto tanto de escrever dramas como histórias alegres, e adoro quando as duas coisas se misturam numa história com um grande ponto dramático em que tudo termina bem no final.
Quando você decidiu transformar sua escrita em profissão? Como foi esse processo?
Eu sempre quis ser escritora, e de certa forma, sabia que precisaria conciliar a minha paixão pela escrita com outra profissão formal que pudesse me manter financeiramente. Minhas primeiras publicações foram por meio de participações em concursos literários, com tiragens pequenas destinadas apenas a distribuição entre os participantes e sem comercialização. A decisão de me profissionalizar veio quando passei a estudar sobre o mercado editorial brasileiro, procurando alternativas a esse tipo de publicação e e passando a compreender a publicação tradicional por meio de editoras e as diversas formas de autopublicação. Vi nisso uma forma de impulsionar minha escrita, alcançar leitores, projetar meu nome no meio literário e obter remuneração pela minha escrita. Desde então, venho seguindo esse caminho.
Como tem sido escrever uma newsletter?
Minha newsletter “Uma mulher que escreve” começou como uma forma de impulsionar o lançamento do meu livro de não ficção “Elas Falam Por Si”, que publiquei de forma independente na Amazon em 2020. O livro foi o meu Trabalho de Conclusão de Curso na graduação em Jornalismo e foi o resultado de seis meses de pesquisa. Eu tinha muita informação para utilizar na divulgação e queria um canal que me permitisse publicar textos maiores sem me preocupar com os algoritmos e limites das redes sociais. Eu também já acompanhava várias newsletters e já gostava muito do formato. Desde então, fui adaptando bastante o conteúdo e a periodicidade, criando tópicos que se tornaram habituais e criando um tipo de “relacionamento” com quem me acompanha nesse canal. Eu amo escrever a newsletter e me sinto bem livre no espaço que ela me proporciona.
No que você tem trabalhado ultimamente? Há algum projeto novo vindo por aí?
Meu último trabalho publicado foi a novela “Antes que as dores te sufoquem “, publicada na Amazon. No momento, não estou escrevendo nada, mas planejo reestruturar o projeto de um romance que está em hiato e escrever um conto para um projeto colaborativo com outras autoras sáficas que conheci recentemente. Para este projeto, a intenção é publicar em junho de 2023.