Who is Carolyn Bertozzi

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Carolyn Bertozzi Ă© professora na Universidade de Stanford, reconhecida por suas contribuiçÔes nas ĂĄreas de quĂ­mica e biologia. AlĂ©m de suas conquistas acadĂȘmicas, Carolyn Ă© mulher lĂ©sbica e exemplo para a comunidade LGBTQIA+.

Em 2022, junto de Morten Meldal e Barry Sharples, Carolyn ganhou o PrĂȘmio Nobel de QuĂ­mica por desenvolver uma ferramenta voltada para a construção de molĂ©culas atravĂ©s de seus estudos sobre quĂ­mica bio-ortogonal e quĂ­mica “click” que podem, por exemplo, estudar cĂ©lulas e atĂ© mesmo ajudar na produção de medicamentos para cĂąncer. 

Foto de Carolyn Bertozzi. Ela Ă© uma mulher branca, de olhos azuis e cabelo loiro escuro curto. Aparece da cintura para cima, veste um terninho preto e estĂĄ sentada com seu rosto apoiado em sua mĂŁo direita.
Carolyn Bertozzi

Nos anos 1980, durante a crise da AIDS, nos EUA, Carolyn se assumiu lésbica, o que poderia ter arruinado toda sua carreira, mas isso não a impediu de tentar mudar o cenårio político em prol do bem-estar de sua comunidade. Segundo ela, ser uma mulher no meio científico, especialmente durante seus primeiros anos de pesquisa, era, e ainda é, um trabalho muito årduo, mas com toda a certeza ser lésbica tornou tudo ainda mais difícil.

Com leis anti-LGBTQIA+, como, por exemplo, a lei anti-sodomita (que proibia sexo oral e anal consensual entre dois adultos) aplicada no caso de um homem gay, sendo implementada na Georgia, onde ela morava, ela se sentiu ainda mais ameaçada, trocando assim para a faculdade de Berkeley, na CalifĂłrnia, onde, segundo ela, pĂŽde encontrar um nĂșmero um pouco maior de mulheres produzindo ciĂȘncia e um ambiente mais confortĂĄvel para sua existĂȘncia enquanto lĂ©sbica, uma vez que estava prĂłxima da “cidade mais gay do mundo”, SĂŁo Francisco.

Ao longo de sua vida tendo que lidar com insultos sexistas, misĂłginos e homofĂłbicos, Carolyn atĂ© hoje fala abertamente sobre sua sexualidade e tenta lutar por espaço no ramo cientĂ­fico para mulheres e pessoas LGBTQIA+.  


ReferĂȘncias: