Radiogaláxia – E02 | Zab

Descrição:

No segundo episódio do podcast recebemos Zab, idealizadora da Antologia Ace, publicada pela LGBTQ+Spacey.

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Transcrição

[♪ Música de abertura]


Ash: Olá, eu sou o Ash, meus pronomes são ele e ela, e este é o Radiogaláxia, um podcast LGBTQ+ Spacey. 


[♪ Música se intensifica e depois abaixa]


(00:18)
Ash: Mestranda em antropologia, farmacêutica e escritora. Esta é Zab! Seja muito bem-vinda.


Zab: Olá, como já foi apresentado eu sou a Zab, meus pronomes são “ela”, eu sou assexual e sou BDSMer e… Acho que é isso!


Ash: Muita gente te conhece principalmente pela Antologia Ace, né? Como que surgiu a ideia desse projeto?


(00:43)
Zab: Então, na verdade a ideia do projeto é uma coisa bem egoísta (risada), porque o que aconteceu foi que no começo do ano, mais ou menos… Foi em 2020 que isso aconteceu… É, a gente tava no primeiro ano da pandemia, aquela coisa toda, todo mundo sem saber muito bem o que fazer, isolado em casa e eu tive a ideia pra uma história e era a primeira vez que eu tinha ideia para uma história que envolvia uma personagem assexual. E era uma história que.. do jeito que eu pensei nela seria uma história curta, então não valeria a pena fazer tipo um livro inteiro. Aí eu lembro que se falava muito na época dentro da comunidade assexual sobre a falta de livros que falassem sobre isso e que fossem escritos por pessoas assexuais e tudo mais. E aí eu pensei que talvez eu conseguisse organizar uma Antologia. 

E aí eu tinha… tenho ainda, uns amigos que escreviam comigo né, todas as coisas que eu escrevi para antologias elas tão sob um pseudônimo e é um pseudônimo meio coletivo: assim, eu escrevo junto com outras pessoas. E eles também se ofereceram para ajudar na organização da Antologia, e tudo mais, fazer a revisão e aquela coisa toda. E aí eu pensei: “tá, não, eu consigo!”. E aí eu lembro que, na época, eu pensei em falar com algum coletivo assexual para tentar pelo menos alcançar um público maior. Eu lembro de na época ter falado com alguns outros coletivos que não foram tão receptivos comigo - eu não vou citar nome - mas um dos únicos que foi extremamente receptivo comigo foi o CakeLovers, que é responsável pela primeira antologia. Eles foram muito queridos, muito receptivos e aí acabou que saiu a primeira antologia que por incrível que pareça até hoje é uma das mais populares das três antologias. 

A primeira é a mais popular e na primeira antologia eu tenho contos que eu guardo eles com muito carinho, contos que foram muito bons de ler, contos que eu não tava esperando. Ah, um outro fato curioso sobre a primeira antologia específico é que, embora tenha textos mais curtos, tem mais textos. Porque eu lembro que em agosto, mais ou menos, tinha alguém no Twitter que tava organizando um desafio para pessoas assexuais, que era para escrever textos com palavras específicas. E aí a gente foi conversar com essas pessoas para ver se a gente podia usar os mesmos textos na antologia, então ela não chega a ser maior que as outras antologias, mas ela tem mais textos. Tem mais textos curtos, no caso.


(03:43)
Ash: E como tem sido organizar isso tudo? Você é a pessoa que faz a curadoria, né? Que organiza os textos?


Zab: Sim, sim, eu que organizo. Inclusive eu faço isso sozinha. A curadoria tá, ela não é muito complicada porque não é como se eu precisasse selecionar. Normalmente o meu critério é: se a história se encaixa nas regras, ela vai fazer parte da antologia. Isso faz com que realmente a gente tenha algumas histórias que são boas, tem algumas histórias que são boas e tem histórias que não são tudo isso, mas elas encaixam nos critérios e tá tudo bem. Porque se a curadoria dependesse única e exclusivamente de mim não ia ter poesia né.


Ash: Porque? Você não gosta de poesia?


(04:39)
Zab: (risada) Do que é de conhecimento geral da nação de que eu sou a maior hater de poesia de todos os tempos! Então se dependesse apenas de mim não haveria poesias na antologia.


Ash: Tirando esse fato da poesia, qual que você diria que é a maior dificuldade nesse processo de organização?


Zab: Então, na verdade, a gente foi passar por uma dificuldade no processo de organização esse ano. Os dois primeiros anos foi muito tranquilo porque a gente tava no meio da pandemia, então tava todo mundo em casa, a gente tinha tempo, as aulas eram online, então a gente conseguia fazer a revisão em conjunto, discutindo e falando com os autores. Então era uma troca muito boa porque todo mundo tinha tempo. E aí esse ano tudo voltou, os meus revisores têm aula em cidades diferentes e eles tem que pegar o ônibus, e toma muito tempo deles. Eu comecei um mestrado esse ano também, embora nas duas últimas antologias eu tivesse terminando a faculdade, aí isso inclui o TCC, estágios e relatórios… Mas foi tranquilo. Só que esse ano presencial ele pegou a gente meio de surpresa, tanto que a antologia desse ano atrasou. 


Ash: Imagino que impactou não só na organização, mas na escrita dos autores que participam também, né?


(06:00)
Zab: Eu imagino que sim porque a gente teve menos… A antologia desse ano ela é menor e teve menos contos. Então eu acredito que a questão das coisas terem voltado presencial afetou todo mundo assim. Mas a ideia é que pro ano que vem a gente consiga se organizar melhor. Normalmente quando eu termino uma antologia eu sempre deixo em aberto se vai haver uma próxima, só que a desse ano eu falei sobre ela em tantos lugares que eu me vejo na obrigação de fazer uma próxima. Porque eu fui eu fui convidada para ir num evento na FURG, que é a Universidade Federal de Rio Grande, é uma semana acadêmica, e aí quando eu tava lá que foi para falar exatamente sobre as antologias que eram uma palestra uma mesa redonda, na verdade, sobre representações assexuais na literatura.

E aí o rapaz que me convidou ele era assexual também, ele comentou que ele queria ter mandado um texto, mas não deu tempo. Aí eu lembro de falar para ele, falei assim: “Não, ano que vem vai ter outra, vamo ano que vem!” Aí eu gravei um episódio de Podcast com Chicotadas e também a gente tava na questão de divulgar antologia que tava atrasada e eu comentei também que ia ter de novo, aí quando eu fui fazer os agradecimentos eu falei: “bom, eu já prometi para muita gente né eu não posso chegar lá e dizer que não vai ter”. Só que para o ano que vem a gente tá tentando se organizar um pouco melhor, até porque agora quem tá… Quem assumiu a antologia foi a Spacey. E aí já me deram uns prazos e o calendário que vamos seguir, então para quem tiver ouvindo e quiser mandar contos ou poesias vai começar em fevereiro, no dia 16, e vai até julho. Tem bastante tempo para escrever.


(07:58)
Zab: Eu lembro que na primeira antologia… Na segunda e na terceira eu acho que não teve, mas na primeira a gente teve um formato de texto que eu não tava esperando, e que foi um dos mais legais de ler que foi carta. Foi muito surpreendente, assim, quando chegou um texto em formato de carta que eu não esperava e foi muito gostosinho de ler, assim. Foi muito bom, mas eu sou… Meus contos favoritos em todas as antologias são os romances, as comédias românticas, os romances de época são sempre os meus favoritos.


Ash: Por falar na antologia, eu queria saber se você já participou de outros projetos parecidos com esse, ou que tem esse tipo de estrutura?


Zab: Então, na verdade eu faço parte da organização de um outro projeto literário que tá meio abandonado agora pelo mesmo motivo que a antologia atrasou, as coisas voltaram e tudo mais, que acho que o próximo post… Não, tem um para sair antes aí depois vem o meu. Que é o Arcano 21, que é um.. A ideia é que seja uma série de 22 contos baseados nas cartas de tarô em um universo compartilhado. São contos escritos por várias pessoas diferentes com focos diferentes mas que se passa no mesmo universo.


Ash: Interessante essa ideia de ter múltiplos contos em um universo.


(09:22)
Zab: A gente tá, porque são 22 né? A gente tá com um número defasado de autores nesse projeto aí tá… Esse é um dos motivos pelo qual ele tá atrasado, tem algumas cartas que tão… que tão sem escritores ainda.


Ash: Por falar nisso você além de organizadora você também escreve né?


Zab: Então, eu escrevo, mas eu sempre escrevo sob pseudônimo porque hoje em dia é assim… Hoje em dia eu não sei mais se eu mantenho o mesmo argumento, mas, quando eu comecei a escrever, o argumento que usava pra usar um pseudônimo era que Isabela era a farmacêutica, a cientista, a professora, e o pseudônimo é a escritora. E não a mesma pessoa. Só que agora o pseudônimo ele passou a ser um pseudônimo coletivo, então não faz sentido deixar de usar ele, a menos que eu sente escreva alguma coisa que é única e exclusivamente meu, que eu não acho que aconteceria, mas se isso acontecer eu acho que até usaria o meu nome mesmo.


Ash: Como ou quando que você começou a escrever? Que veio essa vontade?


(10:32)
Zab: Eu sempre… desde adolescente mais ou menos eu sempre arrisquei fanfics e coisas do tipo, mas eu nunca eu nunca foi muito boa escrevendo sozinha porque eu tenho um problema muito grande com descrições e em cenas mais explicadas. Eu sou muito dinâmica escrevendo. Aí teve uma época na minha vida ali, eu tinha 20 anos mais ou menos, que eu entrei em um projeto de uma fanmade e a gente… Eu tive que começar a estudar roteiro por que a ideia era que a gente escrevesse os roteiros para o pessoal usar nas gravações, e eu passei uns bons meses da minha vida estudando roteiro, estudando produção de cinema e tudo mais. Isso é uma curiosidade sobre mim, e eu gostei muito do formato roteiro. Em algum outro momento da minha vida eu quero muito sentar e escrever um roteiro inteiro. 

E eu percebi que eu sempre usei esse formato de roteiro nas minhas histórias, então esse é o outro motivo pelo qual escrevo junto com outras pessoas, porque quando eu escrevo sozinha parece um grande roteiro apenas (risada). E aí eu preciso de… Tem uma das pessoas que escreve comigo, a função dela é fazer as descrições das cenas, contar o que está acontecendo, que tem ao redor, completar essas lacunas e tem uma outra pessoa cujo trabalho é ler aquela.. aquele… aquela coisa que a gente fez, aquela estrutura que a gente fez e colocar sentimentos, e escrever como as personagens se sentem, como eles… sabe? Qual entonação de voz eles estão usando baseado nos sentimento deles. É muito legal assim, a coisa fica bem dinâmica porque daí a gente tem que se entender. A gente meio que compartilha o mesmo neurônio, porque se não não daria certo.


(12:31)
Ash: Você disse que separa… Antigamente separava, a farmacêutica, da escritora, da professora. Mas uma coisa que me passa pela mente é se a Isa farmacêutica e professora influenciam na escrita.


Zab: Eu acho que não, porque… Talvez influenciasse muito mais se o tipo, se o gênero que eu escrevesse fosse alguma coisa mais perto de policial, thriller médico ou terror, talvez influenciasse mais. Mas eu sempre falo que eu gosto muito de escrever o gênero Fanfic. Eu gosto daquelas comédias românticas adolescentes e tu sabe como elas vão terminar e é óbvio como elas vão terminar.


Ash: E por falar em farmacêutica, você é professora e dá aulas de anatomia e um fato interessante é que você trabalha com ossos humanos.


Zab: Exatamente, por isso que eu falei que faria mais sentido usar os meus conhecimentos se eu escrevesse alguma coisa envolvendo assassinatos, crimes ou alguma coisa do tipo. Mas não, eu apenas escrevo o básico assim: garota conhece garoto, ele se apaixonam, garoto conhece garoto, eles se apaixonam, só isso.


Ash: E do seu trabalho, o que você pode falar assim?


(13:52)
Zab: Então, o meu trabalho ele é, né (risada)… Assim, ele é muito legal, mas ao mesmo tempo ele é muito mórbido e aí tem gente que não curte. Mas do meu ponto de vista de pessoa que.. Porque assim, o meu mestrado, embora ele seja em arqueologia, minha linha de pesquisa é… meu mestrado é em antropologia, mas minha linha de pesquisa é em arqueologia. Aí eu trabalho com arqueologia do contemporâneo, que também é chamada de "arqueologia do passado recente", que são arqueologias de… acontece ali na metade do século 20.


Ash: Voltando um pouco agora na questão da escrita. Você organiza a antologia assexual e é uma pessoa asexual, e você também é BDSemer, o que pra muita gente não faz sentido, pra muita gente são coisas opostas. Como que é a sua experiência sendo uma pessoa que quebra esse estereótipo?


(14:48)
Zab: Então, na verdade eu diria até que não é uma quebra de estereótipos porque o que acontece é o seguinte: as pessoas têm uma visão um pouco errada do que é BDSM, porque a situação envolvendo BDSM ela… não precisa envolver sexo. Eu diria que elas quase nunca envolvem sexo. Elas são, elas podem ser muito sexuais, mas não necessariamente igual sexo. E elas são muito mais dinâmicas envolvendo poder do que de fato… E o meu, o meu argumento… Eu gosto muito de validar o meu argumento falando que BDSM pode fazer até de roupa, dá para fazer completamente vestido. Então o argumento de que BDSM é uma coisa sexual ele não é válido, não é válido por este motivo: dá pra fazer BDSM de roupa. E eu percebi, faz alguns anos já que eu tô na comunidade BDSM e eu já percebi que é muito comum pessoas assexuais no meio BDSM. É bem comum.


Ash: É comum também que as pessoas não deem muita atenção à assexualidade né? Sendo uma pessoa que como você falou você é… (risada) "só" entre muitas aspas, né, "só" asexual, como que você sente essa exclusão dentro da comunidade que parte da própria comunidade?


Zab: É, é que na verdade… O que acontece é o seguinte: como eu sou assexual, eu sou cis, eu sou hétero-romântica, acaba que a única parte de mim que faz parte da comunidade LGBT é o fato de que eu sou asexual. E às vezes parece que não é o suficiente, que você não é LGBT o suficiente,  que tu não sofre por causa disso, não o suficiente porque… “Ai, porque a sua vida não é difícil”, porque as outras pessoas não notam, então acaba que a gente mesmo fique “não sou LGBT o suficiente, não consigo me encaixar na comunidade”. E eu já percebi que a comunidade assexual, no geral, ela tem muito isso. Tanto que eu vejo a comunidade assexual muito como uma coisa meio… meio à parte da comunidade LGBT. É muito comum entre pessoas que são assexuais e fazem parte de alguma outra, alguma outra letrinha, que elas façam parte da comunidade assexual e da comunidade LGBT. Não junto, mas como coisas separadas. 

Isso é uma coisa que para mim fica muito claro, assim,  que fica muito visível. É comum as pessoas tratarem como coisas diferentes e, no geral, eu acho a comunidade assexual uma comunidade muito acolhedora. Embora a comunidade assexual seja muito unida, ela tem… Não vou dizer que é uma mania que é um hábito, mas a gente costuma se… a gente costuma se dividir para que fique mais fácil da gente se entender. Por que são vivências diferentes são experiências diferentes, são processos de auto aceitação diferentes. Então, por exemplo, não é porque eu sou assexual que eu vou conseguir entender e ajudar uma pessoa que tem vivências completamente diferentes da minha. Então a gente se dividir, se segmentar é também uma forma da gente se entender. Por isso que eu não sou contra assim essa divisão de pessoas que são sexo-favoráveis, que são sexo-indiferentes… 

[♪ Música de transição]

(18:32)
Ash: Pra concluir, você que é curadora conhece inúmeras obras e a gente sabe que você lê muito dark romance. Então eu queria pedir uma indicação de um livro hot.


Zab: Ah, o problema é que eu leio muita literatura vulgar, vazia e de baixa qualidade. (risada) É a literatura vulgar, vazia e de baixa qualidade… Hã, indicar um que é o menos pior, que tem menos gatilhos talvez… Então é, o complicado de indicar o tipo de livro que eu leio — a literatura vulgar, vazia e de baixa qualidade — é porque a maior parte delas não foram traduzidas oficialmente. Tem uma editora que tá trazendo alguns livros de uma autora que eu gosto muito, então talvez eu indique o único livro dela que foi traduzido que é um conto que tem, sei lá, 100 páginas, que se chama “o desafio” é da Harley Laroux. Cês vão ter que escrever isso, escreverem algum lugar: Harley Laroux. 

O livro foi lançado pela Editora Cabana Vermelha, eles compraram os direitos já dos outros livros dela. Mas se alguém lê em inglês ela tem, inclusive está no Kindle Unlimited, no Ku, se vocês quiserem… né, tá no K.U., “Her Soul to Take” que é um romance maior dela, o romance tem acho que 300 páginas e poucas páginas, que fala, ele fala também sobre uma relação BDSM, mas é um romance sobrenatural, então tem uma relação ali humana-demônio. Mas a autora ela é muito boa nos avisos dela, ela deixa bem claro que aquelas coisas elas não são possíveis de ser feita na vida real, então não é pra você tentar em casa. Ela coloca todos os avisos de que aquilo ali não é, não é para ser usado como um guia para estudar BDSM, que não era esse o propósito dela. 

Ela fala, ela avisa os tipos de kinks e de fetiches que são mencionados na história. Ela faz isso também n"O Desafio", que é o conto que eu indiquei. Ela menciona esse tipo de coisa também, tem um aviso ali, embora esse seja um romance normal, com pessoas normais, ela coloca os avisos todos de que ele é para maiores de 18 anos, que ele não é para ser usado como guia para sexo nem pra BDSM, tem uma lista de fetiches que são mencionados na história, mas é bem… Eu gostei bastante assim da maneira como ela apontou. Gosto muito, gosto muito da Harley Laroux, eu diria que ultimamente ela é, ela seria a minha autora favorita.



(21:12)
Ash: Nossa entrevista tá chegando ao fim e eu queria te agradecer pela participação no nosso podcast e pedir para você divulgar suas redes, seu trabalho, e fica à vontade para se despedir do pessoal.


Zab: Tá bem, eu sou @heyisinha em qualquer rede social. Qualquer uma que aparece eu me cadastro em redes sociais completamente inúteis só para pegar o meu arroba. Qualquer lugar que você quiser procurar @heyisinha provavelmente sou eu. Eu dou aula particular de anatomia, se alguém quiser (risada), eu dou aula particular de anatomia, no meu currículo eu sou também especialista em anatomia funcional, eu tenho diploma pra isso. O meu o estágio de docência no mestrado foi dando aula de anatomia, tenho um currículo muito bom aí para dar aula de anatomia pra quem quiser. Eu tenho as antologias que você acha no site da Spacey. E no geral é isso, se precisar de recomendação de livro vulgar, vazio e de baixa qualidade é só vim pedir para mim, eu tenho vários, tenho várias! Eu adoro ler um livro ruim, mas às vezes eu leio livros bons também, se precisar de indicação de livro bom eu tenho também. É um pouquinho de droga, um pouquinho de salada, equilíbrio, né? E é isso, participem da próxima Antologia Ace, eu quero vários contos, quero ter muito trabalho para ler contos, não poesias, por favor. Façam comédias românticas, aqueçam o meu coraçãozinho, eu amo o amor.



(22:33)
Ash: Muito obrigado, Zab, pela participação novamente. Muito obrigado você que ouviu até aqui, manda seus contos para a Antologia Ace, o prazo vai até o dia 31 de julho. Sigam a Spacey nas redes sociais que vai ter todas essas novidades de Antologia e tudo mais. Sigam a Zab, muito obrigado por todo mundo que ouviu até aqui, um beijo e até a próxima.