Gatekeep e Neurodivergência

No contexto da neurodivergência (ND), o gatekeeping torna a comunidade menos acolhedora e inclusiva, já que o olhar capacitista faz com que as pessoas neurodivergentes frequentemente experimentem marginalização dentro da própria comunidade. É comum que jovens autistas, indivíduos com TDAH ou outros transtornos que buscam comunidades online sofram ataques de desconhecidos por usarem terminologia considerada inapropriada por alguns, o que pode impactar o sentimento de pertencimento e aceitação que possam ter encontrado.

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Me identifiquei com uma característica de um transtorno… e agora?

A globalização trouxe para o mundo o aumento da comunicação, permitindo que pessoas pertencentes a grupos que sempre foram isolados pudessem se encontrar, identificar e fortalecer juntes. Ela também permitiu que isso atingisse, positivamente, pessoas que sempre pertenceram a esses grupos, mas não tinham ciência disso, como pessoas com algum transtorno que possuem um diagnóstico tardio ou não são diagnosticadas.

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Neurodivergência no Brasil

Neurodiversidade é uma palavra relativamente recente, tendo surgido em fóruns e listas de e-mail nos primórdios da internet durante os anos 90 em países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. O termo se refere à diversidade neurológica, ou seja, à diversidade em relação ao desenvolvimento/formação do cérebro de cada pessoa. Apesar de 2 cérebros não se desenvolverem de maneira 100% igual, podem apresentar características semelhantes entre si. Essas características agrupadas formam dois grupos: neurotípicos e neurodivergentes.

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“Graus de autismo”?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é descrito como tal a partir da publicação do DSM-V (Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais, 5ª edição), agora agrupando diversos transtornos que eram diferenciados no DSM-IV, como o Autismo Infantil Precoce, o Transtorno Desintegrativo da Infância, o Asperger e outros, conforme o grau de severidade. Segundo o DSM-V, “As características essenciais do transtorno do espectro autista são prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social (Critério A) e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades (Critério B). Esses sintomas estão presentes desde o início da infância e limitam ou prejudicam o funcionamento diário (Critérios C e D)”.

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Disforia Sensível à Rejeição

A Disforia Sensível à Rejeição é um sintoma não-oficial, considerado comorbidade de certas neurodivergências, em especial o TDAH e o autismo, é um padrão de comportamento que surge nessas pessoas através da desregulação emocional que essas vivenciam. Apesar de também ser confundida com certos transtornos de personalidade e de humor pelas grandes semelhanças em seus sintomas, acredita-se que pessoas com esses transtornos também possam vir a experienciar esse padrão de comportamento.

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