Como a genética pode afetar a transição hormonal

Para começar, a variabilidade genética afeta nossa sensibilidade e resposta a hormônios como estrogênio e testosterona, que são os pilares das terapias hormonais para transição. Por exemplo, certos genes regulam a forma como nossos tecidos e células reconhecem esses hormônios. Variantes nesses genes podem fazer com que algumas pessoas tenham uma resposta mais intensa aos hormônios, enquanto outras podem precisar de doses maiores ou menores para alcançar as mudanças desejadas. Assim, enquanto alguns podem notar mudanças físicas rapidamente, outros podem ter um processo mais gradual.

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Direitos de pessoas intersexo

Intersexo é um termo guarda-chuva para um espectro de condições de nascença relacionadas a anormalidades sexuais, ou seja, características sexuais que não podem ser encaixadas nos moldes de “feminino” ou “masculino”. Note que “sexuais” refere-se a características do corpo do indivíduo e não sua sexualidade, ou atos sexuais. Um exemplo é o nadador brasileiro Pedro Spajari, portador da síndrome de Klinefelter, onde um homem possui cromossomos XXY, ao invés do normativo, XY. Esse X a mais pode ter vários efeitos, como a diminuição do nível de testosterona e baixa imunidade. Pessoas intersexo geralmente enfrentam, devido a suas condições, preconceito e danos. Há diferentes estimativas sobre o número de pessoas intersexo, algumas apontando que seriam 1 a cada 100.

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Como a transfobia afeta pessoas racializadas?

Com base na compreensão da interseccionalidade, entende-se que o racismo não é a única opressão que acomete uma comunidade racializada — aquelas formadas por pessoas negras, indígenas, asiáticas ou marrons. A diversidade de identidades encontradas num grupo que se une a partir de uma mesma raça/etnia resulta em vivências de opressão diferenciadas e bastante específicas, como, por exemplo, no que diz respeito às pessoas trans racializadas.

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Anjo Azul

Anjo Azul é um termo utilizado para referenciar as pessoas dentro do espectro autista, sendo comumente falado por pais e cuidadores como forma de elogio e carinho. Não se sabe ao certo como, quando e quem deu origem a essa expressão, até porque Anjo Azul é visto dando nome a várias situações (como para nomear grupos musicais) e em meios diversos, não apenas como um termo relacionado ao autismo, mas acredita-se que sua popularização nesse contexto específico ocorreu em meados de 2010.

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A importância de pessoas trans e travestis na luta queer

Se você usa a internet e suas redes sociais, provavelmente está familiarizade com o termo queer. Há quem conceitue o termo como o que é “diferente”, “volátil” ou “surpreendente”. Na verdade, um corpo queer atravessa limites impostos, é um corpo livre e que caminha na direção de usufruir plenamente sua corporalidade. A luta desses indivíduos é baseada no questionamento a padrões estabelecidos e hegemônicos. Isso significa que o queer está dizendo: esses valores que estão aí, que são hegemônicos, não me servem! São regras culturais e sociais preconceituosas, marcam os que não se enquadram usando de violência. Na realidade, o conjunto de valores vigente não serve a ninguém. É preciso mudar.

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