Caricaturas Racistas na História do Brasil

Há alguns anos, o racismo circulava de forma muito mais aberta no meio midiático. O famoso Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, é um exemplo bem claro de como o racismo se naturaliza até mesmo em programas infantis. Nele, a personagem Tia Nastácia, cozinheira descrita como “negra de estimação”, é vítima de racismo explícito, tanto por parte das personagens quanto por parte do próprio escritor durante a escolha das palavras a serem utilizadas.

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Racismo Recreativo

Muitas vezes, ocorre uma falsa crença de que um ambiente ou fala está isento de preconceitos, mas um olhar mais aprofundado pode captar várias questões que afetam grupos vulneráveis. Mesmo em um país tão diversificado como o Brasil, o racismo se apresenta de diversas formas, das mais explícitas às mais camufladas — não tão camufladas assim para quem sofre com esse tipo de preconceito.

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Nomes étnicos

As etnias podem ser entendidas como grupos definidos historicamente através de suas interações, possuindo sua própria linguagem, forma de organização e costumes. As etnias não podem apenas ser compreendidas pela origem geográfica de um povo, já que um mesmo povo com diferentes trajetórias pode adotar costumes diferentes. As etnias podem se formar por diversos fenômenos como migração voluntária ou forçada. Elas se auto definem e são definidas por grupos externos. Já os nomes são peças chave na construção de identidades, na inserção de indivíduos em sua família e sociedade, e na identificação e continuação de sua origem e história. O nome diz respeito a individualidade de um sujeito e pode servir como uma forma de externalizar suas origens e tradições.

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Desmistificando estereótipos indígenas

A sociedade brasileira enfrenta desafios significativos na forma como enxerga e lida com os povos indígenas. Ao longo dos séculos, comunidades indígenas foram alvo de estereótipos negativos, preconceitos arraigados e marginalização, perpetuando-se uma visão distorcida sobre suas identidades. O “Dia do Índio”, presente no calendário nacional, é uma data vazia, que reforça estigmas e não contribui para a inclusão dos povos indígenas. Esses estereótipos precisam ser combatidos a fim de garantir o respeito a todas as comunidades indígenas.

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