A resistência quilombola no Brasil se caracteriza pela luta das pessoas afrodescendentes contra a opressão e em busca por liberdade e justiça, sendo de suma importância para a história do país. Quilombos foram comunidades formadas por escravos que fugiram para áreas remotas e inacessíveis e criaram sociedades independentes e autônomas onde poderiam viver livres da escravidão, e, hoje, se mantém por seus descendentes através da memória de resistência frente a um período de exploração de corpos negros, ação que se perpetua até hoje infelizmente.
Raça
Publicações sobre raça.
O que é racismo ambiental?
O termo racismo ambiental foi cunhado primeiramente nos anos 1980 por Benjamin Franklin Chavis Jr., no contexto dos movimentos de direitos civis nos EUA, para denunciar o impacto desproporcional da poluição em comunidades negras.
Como a transfobia afeta pessoas racializadas?
Com base na compreensão da interseccionalidade, entende-se que o racismo não é a única opressão que acomete uma comunidade racializada — aquelas formadas por pessoas negras, indígenas, asiáticas ou marrons. A diversidade de identidades encontradas num grupo que se une a partir de uma mesma raça/etnia resulta em vivências de opressão diferenciadas e bastante específicas, como, por exemplo, no que diz respeito às pessoas trans racializadas.
Racismo na Medicina
Embora 55,5% da população brasileira se identifique como preta ou parda (segundo o Censo Demográfico de 2022 do IBGE), apenas 27,7% des formades em medicina em 2019 se autodeclararam pertencentes dessas etnias (de acordo com um levantamento de 2020 da Demografia Médica do Brasil.). Esses dados demonstram a falta de oportunidade e de representatividade da população negra ocupando esses cargos, o que pode explicar muitos problemas que esses cidadãos enfrentam na área da saúde.
Resistência Indígena no Brasil
Este texto contém menção a violência e racismo anti-indígena, abuso sexual infantil e assassinato.
Durante o período da colonização, seja no Brasil ou no resto do mundo, os povos indígenas sofreram com a exploração, o apagamento de sua cultura e a morte. As violências infligidas foram muitas e não se encerraram após as declarações de independência e o “fim” da escravidão, de modo que até hoje essas comunidades precisam lidar com a marginalização e diversas formas de violência.