Disforia Sensível à Rejeição

A Disforia Sensível à Rejeição é um sintoma não-oficial, considerado comorbidade de certas neurodivergências, em especial o TDAH e o autismo, é um padrão de comportamento que surge nessas pessoas através da desregulação emocional que essas vivenciam. Apesar de também ser confundida com certos transtornos de personalidade e de humor pelas grandes semelhanças em seus sintomas, acredita-se que pessoas com esses transtornos também possam vir a experienciar esse padrão de comportamento.

A Disforia Sensível à Rejeição tem um nome autoexplicativo, se caracteriza pela disforia — que é definida como um enorme sofrimento, quase impossível de lidar — à rejeição. Pessoas que sofrem com isso tendem a sentirem-se rejeitadas com qualquer situação desfavorável à elas, podendo ser uma rejeição real ou imaginária (quando a pessoa sente-se rejeitada em uma situação em que não está sendo), seja quando são rejeitadas amorosamente, quando recebem críticas (mesmo que essas venham nas melhores das intenções), quando desejam uma coisa e essa é negada à ela, por exemplo abraços, quando são ou sentem-se abandonadas, etc.

O padrão de comportamento é caracterizado por ansiedade constante, autocobrança, autocrítica, isolamento social a fim de evitar rejeição, autoestima baixíssima, explosões de raiva e impulsividade quando se sentem rejeitadas, etc. A psicóloga Marisa de Abreu Alves descreve as consequências da rejeição, entre elas, sentimentos que podem ocorrer junto a ele, como abandono, fracasso, privação emocional, etc.

A Disforia Sensível à Rejeição pode deixar essas pessoas em terríveis situações emocionais, portanto, é importante que elas tenham acompanhamento psicológico, e em alguns casos, psiquiátrico, para que, junto a sues psicólogues ou psiquiatras, possam encontrar a melhor maneira de tratar esses sentimentos. 


Referências:


Ficha Técnica:

Escrita: Arê Camomila da Silva
Revisão: Lara Moreno