O que é terapia hormonal?

De modo geral, a terapia hormonal cruzada consiste na redução dos hormônios naturais do corpo de uma pessoa e no aumento de hormônios que promovam o efeito físico desejado, como o surgimento de pelos corporais masculinos em pessoas transmasculinas. Esse processo pode ser iniciado tanto em serviços de saúde públicos quanto privados, sendo regulamentados pela legislação brasileira por meio das Portarias n.º 457 e n.º 2803 do Ministério da Saúde, além de seguir recomendações de instituições como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a Endocrine Society e a World Professional Association for Transgender Health. Neste texto, pretende-se discutir um pouco sobre a hormonioterapia para feminização (estrogenioterapia) e masculinização (tratamento androgênico), seus riscos, notas gerais sobre a utilização e formas de acesso ao serviço. 

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Pessoas trans têm vantagem nos esportes?

De tempos em tempos, ressuscita-se a discussão acerca da presença de pessoas trans nos esportes, em especial relacionado a mulheres trans competindo diretamente com mulheres cis. O motivo do debate é o suposto privilégio carregado por essas mulheres, que teriam um “corpo masculino” e, por isso, uma vantagem contra mulheres cis.

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Times de futebol transmasculinos

Historicamente, o futebol é visto como uma atividade voltada exclusivamente para homens cisgêneros e heterossexuais. Por causa da homofobia e misoginia enraizadas no futebol, é incomum encontrar diversidade nesse meio, o que é visível nos times, nas torcidas e até mesmo nos demais profissionais envolvidos no esporte.

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O que significa o termo “Transvestigênere”?

Transvestigênere é um termo guarda-chuva criado por Indianarae Siqueira — ativista da causa trans e idealizadore da CasaNem — e difundido pelo Brasil por Erika Hilton, deputada Federal do PSOL. A palavra vem da junção de travesti e transgênere, ela surgiu com o objetivo de fugir do binarismo e dos termos colonizadores. Transvestigênere engloba as mulheres e os homens trans, as travestis, ês não-bináries e as pessoas intersexo.

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Como a genética pode afetar a transição hormonal

Para começar, a variabilidade genética afeta nossa sensibilidade e resposta a hormônios como estrogênio e testosterona, que são os pilares das terapias hormonais para transição. Por exemplo, certos genes regulam a forma como nossos tecidos e células reconhecem esses hormônios. Variantes nesses genes podem fazer com que algumas pessoas tenham uma resposta mais intensa aos hormônios, enquanto outras podem precisar de doses maiores ou menores para alcançar as mudanças desejadas. Assim, enquanto alguns podem notar mudanças físicas rapidamente, outros podem ter um processo mais gradual.

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