A importância de lembrar das vítimas da AIDs

A epidemia de Aids, que teve início há mais de 40 anos, permanece como uma das mais devastadoras da história, impactando milhões de vidas e deixando marcas profundas que nunca pararam de ser sentidas dentro das comunidades afetadas. Em 5 de junho de 1981, um discreto relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA indicava casos de pneumonia fúngica rara em Los Angeles, prenunciando uma crise que se espalharia rapidamente. Anthony Fauci, uma das principais vozes médicas da época, relembra os primeiros relatos com assombro: “Senti arrepios na espinha. Só podia ser uma doença nova.”. A doença, inicialmente cercada de amplo desconhecimento, não só estigmatizou homens gays como também impôs um fardo imenso de medo e preconceito.

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Cenário atual do HIV/AIDS

A AIDS (Síndrome da imunodeficiência adquirida) é o estágio avançado do vírus HIV, que causa uma fragilidade imensa no sistema imunológico (sistema de defesa do organismo) do indivíduo que a possui. No início da infecção de HIV, os sintomas são muito semelhantes aos de uma gripe comum, reforçando a necessidade de prevenção e testes regulares e após o indivíduo ter se envolvido em situações de risco. Essas situações de risco são: sexo sem camisinha, compartilhamento de seringas, agulhas, canudos e cachimbos, e a utilização de instrumentos que cortam e perfuram. Também é possível que o HIV seja passado de gestante para filho durante a gravidez, parto ou amamentação. 

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