O racismo, caracterizado pelo preconceito baseado em raça ou etnia, e a psicofobia, caracterizada pelo preconceito contra transtornos mentais, estão profundamente relacionados. Além da possível interseção entre pessoas negras (mais afetadas historicamente pelo racismo no Brasil) com transtornos mentais, que intensifica o preconceito sofrido pelo indivíduo, esses dois conceitos possuem relação histórica dentro da medicina, mais especificamente na psiquiatria, estando também presente na psicologia.
Raça
Publicações sobre raça.
O que é racismo religioso
O racismo religioso no Brasil é uma forma de preconceito e violência direcionada principalmente às religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda. Diferentemente da intolerância religiosa genérica, o racismo religioso está profundamente conectado ao racismo estrutural que marginaliza as tradições culturais e espirituais ligadas à população negra.
Resistência quilombola
A resistência quilombola no Brasil se caracteriza pela luta das pessoas afrodescendentes contra a opressão e em busca por liberdade e justiça, sendo de suma importância para a história do país. Quilombos foram comunidades formadas por escravos que fugiram para áreas remotas e inacessíveis e criaram sociedades independentes e autônomas onde poderiam viver livres da escravidão, e, hoje, se mantém por seus descendentes através da memória de resistência frente a um período de exploração de corpos negros, ação que se perpetua até hoje infelizmente.
O que é racismo ambiental?
O termo racismo ambiental foi cunhado primeiramente nos anos 1980 por Benjamin Franklin Chavis Jr., no contexto dos movimentos de direitos civis nos EUA, para denunciar o impacto desproporcional da poluição em comunidades negras.
Como a transfobia afeta pessoas racializadas?
Com base na compreensão da interseccionalidade, entende-se que o racismo não é a única opressão que acomete uma comunidade racializada — aquelas formadas por pessoas negras, indígenas, asiáticas ou marrons. A diversidade de identidades encontradas num grupo que se une a partir de uma mesma raça/etnia resulta em vivências de opressão diferenciadas e bastante específicas, como, por exemplo, no que diz respeito às pessoas trans racializadas.