Atualmente, podemos dizer que a representatividade em diferentes tipos de mídias tem mudado de maneira significativa. Porém, mesmo com a evolução positiva em relação a forma que determinados temas, vivências e grupos são representados em obras, ainda há obstáculos a serem enfrentados. Os desafios que o desenvolvimento de uma boa representatividade exige acabam sendo bem maiores em meios cujo o público alvo se consolidou com pessoas intolerantes e preconceituosas, o que infelizmente ilustra bem o cenário da comunidade de videogames.
Sociedade
Publicações sobre a sociedade.
Indicação de doramas com temática LGBTQ+
Nos últimos anos, o cenário de doramas (séries de TV asiáticas) tornou-se cada vez mais diversificado, abrangendo uma variedade de temas e expressões. Dentre esses temas, destaca-se a representação LGBTQ+, que apresenta enredos repletos de experiências e desafios.
Caricaturas Racistas na História do Brasil
Há alguns anos, o racismo circulava de forma muito mais aberta no meio midiático. O famoso Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, é um exemplo bem claro de como o racismo se naturaliza até mesmo em programas infantis. Nele, a personagem Tia Nastácia, cozinheira descrita como “negra de estimação”, é vítima de racismo explícito, tanto por parte das personagens quanto por parte do próprio escritor durante a escolha das palavras a serem utilizadas.
O Direito ao Preferencial
Muito provavelmente, você já se deparou com placas indicando grupos preferenciais em assentos de transportes públicos, filas em estabelecimentos comerciais, vagas de estacionamento e até meia-entrada em alguns eventos. Isso é estabelecido pela Lei n° 14.626, que incluiu pessoas autistas junto às seguintes categorias já contempladas anteriormente para atendimento preferencial: PCDs (pessoas com deficiência), pessoas com mobilidade reduzida, idosos com mais de 60 anos, pessoas gestantes ou lactantes, pessoas com bebê de colo, pessoas obesas e pessoas autistas.
Luta Antimanicomial
A cultura da institucionalização em hospitais psiquiátricos no Brasil vem desde o reinado de Dom Pedro II, com a construção do manicômio que leva seu nome em 1852. Historicamente, a dita “loucura” é primeiro interpretada por meios religiosos, passando a ser vista como patologia de fato a partir da expansão do movimento positivista. Com esse movimento, cresce a noção da descrição e categorização da loucura, sendo necessário um tratamento que obedece a mesma lógica de males físicos, como a hospitalização. Já em 1882, Machado de Assis crítica em seu conto “O alienista” a tentativa dos psiquiatras positivistas de categorizar como doença e tratar com a institucionalização todo comportamento desviante.