A bissexualidade é, muitas vezes, vista com muitos estereótipos, o que além de desinformação gera mais preconceitos. Confira o porque esses estereótipos estão errados.
Bis não estão indecises
Se atrair por mais de um gênero não significa incapacidade de escolher, especialmente porque orientação sexual e romântica não é escolha.
Bissexuais não estão mais propenses a trair
Se atrair por mais de um gênero não vai aumentar probabilidade alguma de infidelidade, pois a traição não está atrelada a uma orientação ou identidade, mas sim ao caráter.
Bissexuais não são binaristas
A bissexualidade é uma das diversas formas de acabar com a necessidade de escolha entre “esse” ou “aquele”. O próprio Manifesto Bissexual (1990) afirma que, apesar do sufixo “bi” frequentemente significar “dois”, ser bissexual não significa ser binarista.
Bissexuais não precisam se provar
Orientações e atração não se baseiam apenas em experiências físicas. Está tudo bem uma pessoa bissexual nunca ter se relacionado com algum gênero, e isso não faz dela menos bi.
Nem todas as pessoas são “um pouco bissexuais”
Existem pessoas bissexuais ou multissexuais em geral, e existem pessoas monossexuais. Falar que “todo mundo é um pouco bi” apaga diversas identidades e banaliza a vivência de pessoas que realmente se identificam com esse rótulo. As experiências de gênero e sexualidade são múltiplas, e tá tudo bem.
Bissexualidade não é meio a meio
Ser bissexual não significa ser 50% hétero e 50% homo (gay/lésbica). Enxergar a bissexualidade dessa forma é ignorar as diferentes manifestações da sexualidade e limitá-las. Bissexuais podem ter preferências e não devem ser julgades por isso.
Bissexualidade não odeia as demais multissexualidades
A bissexualidade coexiste com as demais multissexualidades, e uma não anula a outra. Cada uma tem sua história e importância, e suas lutas estão muito mais conectadas do que opostas.