Bissexualidade na Literatura

A bissexualidade, orientação que compreende a atração por todos os gêneros, tem sido frequentemente negligenciada e sub-representada na literatura. Ao longo dos tempos, as narrativas literárias têm sido moldadas pelo binário da heterossexualidade e da homossexualidade, deixando pouco espaço para a experiência bissexual.

A representatividade bissexual na literatura desempenha um papel crucial na quebra de estigmas e no combate à bifobia. Ao apresentar personagens bissexuais como ês protagonistas da história, a literatura desafia os padrões estabelecidos e abre caminho para uma maior compreensão da bissexualidade.

Obras

Um dos livros que contam com bastante representatividade bissexual é a obra “Clichês em rosa, roxo e azul“, da escritora Maria Freitas. É uma coleção de contos que oferece protagonismo bissexual, foge dos clichês e estereótipos relacionados à bifobia na construção de personagens. Essa abordagem inclusiva é extremamente importante, especialmente para leitories bissexuais que buscam narrativas que represente a comunidade bi.

Uma característica marcante do livro é a conexão entre os contos, o que pode surpreender ê leitore em várias ocasiões. Essa estrutura proporciona um universo bastante rico, no qual cada história tem uma continuação, gerando uma sensação de imersão e possibilitando um maior envolvimento com os personagens.

Outra obra com representatividade bissexual é o conto Pétala, da autora Olívia Pilar. Discute a entrega e  a questão de tomar decisões em respeito aos nossos próprios sentimentos. A autora aborda de forma sensível a importância de nos conectarmos com nossos desejos, rompendo com as expectativas sociais e assumindo o controle de nossas próprias vidas. Além disso, o conto não apenas aborda a bissexualidade com sensibilidade, mas também conta com protagonismo negro.


Referências: