Livros brasileiros escritos por pessoas bissexuais

Como está a representatividade bissexual na sua estante? O consumo de literatura com personagens LGBTQ+, felizmente, tem aumentado nos últimos anos, e isso inclui a literatura bissexual, mas é importante observar se nessa lista há também representatividade de autores dessa comunidade, principalmente em livros brasileiros. Por isso, a Spacey criou uma lista de livros brasileiros escritos por pessoas bissexuais para você ler e conhecer!

Emma, Cobra e a Garota de Outra Dimensão – Maria Freitas

A imagem mostra a capa do livro “Emma, Cobra e a garota de outra dimensão”. Na parte superior, ocupa quase metade da capa, há uma grande ilustração do rosto de uma garota de olhos fechados, pintado em tons de roxo, lilás e azul.
Na parte inferior, sobre um fundo rosa, duas pessoas estão sentadas encostadas uma na outra, olhando para o céu. À esquerda, uma jovem de pele negra, cabelo cacheado ruivo, usando top, shorts e tênis está apoiada para trás com as mãos no chão. Ao seu lado, um jovem também de pele negra usa calça jeans, camiseta branca e jaqueta azul clara, além de um óculos apoiado na cabeça.
Abaixo dos personagens, o título aparece em letras grandes e coloridas em degradê verde, lilás e rosa, escrito em uma caligrafia cursiva.
Fonte: Página do livro na Amazon.

Um meteoro cai na cidade de Emma e Cobra, melhores amigos que acabaram de se beijar, e eles adquirem poderes especiais e a responsabilidade de salvar uma outra dimensão. 

Autora de livros LGBTQIAP+, Maria Freitas é nerd, mineira do interior e fã de música, ficção científica e drama. 

O Roubo da Cuia – Mayra Sigwalt 

A imagem é a capa do livro “O Roubo da Cuia”, escrito por Mayra Sigwalt. No centro, há uma ilustração de uma jovem de pele marrom, cabelo preto, com franja. Ela usa brincos grandes circulares, uma camiseta verde e um colar preto de várias voltas. A personagem segura uma cuia ornamentada.
O cenário é um museu, com paredes claras decoradas com molduras e quadros. A capa é emoldurada por uma borda roxa ornamentada com padrões brancos. No topo, há dois rostos de perfil, voltados para dentro do quadro, e no centro, a cuia.
Fonte: Página do livro na Amazon.

Renata conta aos netos, Luiza e Eric, sobre sua viagem à Dinamarca aos 16 anos e como, em um museu de lá, encontrou uma cuia pertencente ao seu povo, os Kaingang. 

Descendente de Kaingang, Mayra Sigwalt é natural de Florianópolis, mora em São Paulo, é formada em Cinema e cria conteúdo na Internet sobre literatura. 

Gótico Gourmet – T. S. Gomes

A capa do livro “Gótico Gourmet”, de T. S. Gomes tem o fundo é vermelho e ornamentos pretos ao redor.
No centro, há a silhueta preta de um garçom segurando uma bandeja com tampa arredondada que escorrerem gotas escuras. Acima da bandeja, estão as silhuetas de perfil de um homem e uma mulher, um de cada lado. Entre eles, uma grande gota preta aparece em destaque.
Há tambem outros elementos na capa, duas seringas brancas, um garfo e uma faca.
Fonte: Página do livro na Amazon.

Ayla, uma vampira, encontra a esperança de salvar seu restaurante secreto nas mãos de Marcelo, seu novo chef de cozinha, que não é vampiro, mas esconde um segredo. 

Jornalista, redatora e escritora, T. S. Gomes é fã de terror psicológico, ficção científica e comédia e busca sempre trazer representatividade LGBTQ+ nas suas histórias, especialmente no espectro assexual e arromântico. 

Legado Selvagem – Larissa Cristal 

A capa de “Legado Selvagem” de Larissa Cristal mostra duas mulheres negras no meio de uma floresta com neblina.  Uma delas usa um vestido branco e rosa, tem o cabelo black e empunha uma espada. A segunda usa tranças no cabelo, usa blusa comprida e calça e tem os punhos cerrados em posição de luta, além disso usa bracelete e um adorno no braço.
Fonte: Página do livro na Amazon.

Cada uma com seus próprios segredos e objetivos, a princesa Aurora e a ladra Isabela precisam trabalhar juntas para escapar com vida da Floresta do Caos, um lugar perigoso e cheio de criaturas mágicas. 

Jornalista e redatora, Larissa Cristal vem publicando livros de forma independente desde 2020, sempre com representatividade étnica, LGBTQ+ e feminina. 

Conectadas – Clara Alves 

A capa de “Conectadas” de Clara Alves conta com a ilustração de duas garotas, uma está de cabeça para baixo, tem a pele negra e cabelo cacheado e está com fone de ouvido, usando uma blusa azul com estampa clara, calça escura e tênis vermelhos. Ela segura um notebook que projeta uma luz azulada.  A outra garota, dentro do feixe de luz do notebook, tem cabelo liso, veste um vestido rosa sobre uma camiseta listrada de branco e verde, e usa tênis marrons. Ela estende a mão para cima.
Fonte: Página do livro na Amazon.

Raíssa e Ayla se conheceram — e se apaixonaram — em um jogo online chamado Feéricos, no qual Raíssa joga com um avatar masculino. O segredo de Raíssa entra em perigo quando é anunciada a primeira feira de Feéricos em São Paulo e as duas estão destinadas a se conhecer pessoalmente. 

Formada em Jornalismo, Clara Alves mora no Rio de Janeiro e é autora dos sucessos Conectadas e Romance Real

Manda foto de agora – Koda G. 

Na capa do livro “Manda foto de agora”, há a ilustração de uma pessoa deitada de lado sobre uma cama, apoiada em um travesseiro branco. Essa pessoa tem pele escura, cabelos cacheados e longos, e está sem camisa. Ela sorri enquanto olha para um celular que exibe a foto sensual de outra pessoa: apenas o tronco é visível, mostrando parte dos seios cobertos por um sutiã vermelho.Na cama, sobre um lençol roxo, há um notebook aberto com alguns adesivos, incluindo a bandeira bissexual e uma estrela amarela. Também é possível ver chinelos claros no canto, no chão do quarto.
Fonte: Página do livro na Amazon.

Pams e Ana se conheceram online na aula de inglês, e, mesmo à distância, surge entre as duas uma grande paixão ardente. 

Programador e escritor, Koda G. é do interior de Minas e ama RPG, fantasias e romance. 

Quais outras histórias brasileiras escritas por pessoas bissexuais você conhece?


Referências


Ficha técnica

Escrita: Bettina Winkler 
Leitura crítica: Viktor Bernardo Pinheiro
Revisão: Luiza Araujo e Beatriz Janus