A medicina possui vários termos complexos com significados confusos para o público geral, que por vezes os utiliza como sinônimos quando, na verdade, tratam de questões completamente diferentes. Um exemplo é o que ocorre com os termos “doença” e “transtorno”, embora similares, possuem uma grande diferença e isso afeta inclusive a percepção social sobre eles.
TDAH é deficiência?
O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), envolve um padrão cognitivo e comportamental que dificulta tarefas que necessitam de organização, atenção, calma, esforço prolongado, etc. Ele geralmente é identificado na infância, mas se estende a todas as etapas da vida. Ainda que pessoas com TDAH possuam dificuldade variada na vida escolar, profissional e pessoal, elas não são identificadas como pessoas com deficiência (PCDs) pela legislação brasileira. Vamos entender essas questões!
Racismo na Medicina
Embora 55,5% da população brasileira se identifique como preta ou parda (segundo o Censo Demográfico de 2022 do IBGE), apenas 27,7% des formades em medicina em 2019 se autodeclararam pertencentes dessas etnias (de acordo com um levantamento de 2020 da Demografia Médica do Brasil.). Esses dados demonstram a falta de oportunidade e de representatividade da população negra ocupando esses cargos, o que pode explicar muitos problemas que esses cidadãos enfrentam na área da saúde.
O que você precisa saber sobre as eleições 2024
A disputa eleitoral sempre toma um rumo extremamente intenso entre agosto (início do período eleitoral) e outubro (data do primeiro turno de votação). Em 2024, o primeiro turno será no dia 06 de outubro, mas há ainda muitas dúvidas acerca das eleições.
Infantilização de PCDs
Infelizmente infantilizar pessoas com deficiência (PCD) é uma prática comum, mas que está longe de ser inofensiva. Quando tratamos adultos com deficiência de maneira infantil, seja através da linguagem, das atividades propostas ou das expectativas em relação às suas capacidades, estamos possivelmente imputando e causando consequências profundas e prejudiciais, uma vez que limitamos o desenvolvimento da autonomia dessas pessoas e indiretamente reforçamos estereótipos capacitistas que prejudicam qualquer inclusão verdadeira e significativa.