O Ramadã foi o mês em que o Alcorão foi revelado e também o nono mês do calendário islâmico. Para ês muçulmanes, simboliza um momento sagrado para adorar Allah. É uma oportunidade de reflexão, um período de renovação da fé. Além disso, durante o Ramadã, muçulmanes de todo o mundo praticam jejum todos os dias.
Muçulmanes consideram o Ramadã como um dos cinco pilares do Islamismo, que são os rituais obrigatórios que elus fazem diariamente. O quarto pilar, chamado de Swam, ou a rotina do jejum, é a ideia principal do Ramadã, explicado da seguinte forma no Alcorão:
“Quem de vós presenciar o novilúnio deste mês deverá jejuar; porém, quem se achar enfermo ou em viagem jejuará, depois, o mesmo número de dias.”
Elus fazem uma refeição chamada Suhoor, durante a madrugada, a fim de se preparar para o jejum. Não é obrigatório, mas é recomendada a todes durante a prática do jejum no mês do Ramadã. Após a refeição, é realizada a primeira oração do dia em conjunto com a leitura do Alcorão. A próxima refeição só é feita após o pôr do sol, assim, elus passam o dia inteiro sem ingerir comida nem bebida.
Após o pôr do sol, é feita uma refeição chamada de Iftar, que não é apenas considerada um alimento. Acredita-se que o Iftar traz bênçãos, principalmente para quem o prepara para outra pessoa, assim compreendido como um gesto de bondade.
Ao fim do Ramadã, acontece uma celebração, a Eid al-Fitr, e ainda uma oração a fim de agradecer a Allah por mais um Ramadã. Juntamente com esta oração, é feita uma doação de comida chamada de Zakat al-Fitr, realizada geralmente nas mesquitas onde acontecem as orações.
O Islamismo mantém essas práticas como padrão, mas isso não significa que tode muçulmane siga obrigatoriamente todos os princípios. Muitas pessoas não têm condições de jejuar durante o Ramadã, e isso não é necessariamente um problema.