Com base na compreensão da interseccionalidade, entende-se que o racismo não é a única opressão que acomete uma comunidade racializada — aquelas formadas por pessoas negras, indígenas, asiáticas ou marrons. A diversidade de identidades encontradas num grupo que se une a partir de uma mesma raça/etnia resulta em vivências de opressão diferenciadas e bastante específicas, como, por exemplo, no que diz respeito às pessoas trans racializadas.
Antirracismo
Publicações sobre antirracismo.
Racismo na Medicina
Embora 55,5% da população brasileira se identifique como preta ou parda (segundo o Censo Demográfico de 2022 do IBGE), apenas 27,7% des formades em medicina em 2019 se autodeclararam pertencentes dessas etnias (de acordo com um levantamento de 2020 da Demografia Médica do Brasil.). Esses dados demonstram a falta de oportunidade e de representatividade da população negra ocupando esses cargos, o que pode explicar muitos problemas que esses cidadãos enfrentam na área da saúde.
Resistência Indígena no Brasil
Este texto contém menção a violência e racismo anti-indígena, abuso sexual infantil e assassinato.
Durante o período da colonização, seja no Brasil ou no resto do mundo, os povos indígenas sofreram com a exploração, o apagamento de sua cultura e a morte. As violências infligidas foram muitas e não se encerraram após as declarações de independência e o “fim” da escravidão, de modo que até hoje essas comunidades precisam lidar com a marginalização e diversas formas de violência.
Quem foi Dandara dos Palmares?
O quilombo dos Palmares é reconhecido como um dos maiores núcleos de resistência de escravos na história do Brasil. E podemos dizer que sua simbologia já tem início por sua linhagem real, já que ele foi fundado no final de 1590 pela princesa congolesa Aqualtune, mãe do lendário Ganga-Zumba e avó de Zumbi dos Palmares, o também lendário líder do Quilombo e companheiro de Dandara. Ele resistiu aos ataques holandeses, luso-brasileiros e de bandeirantes paulistas como um estado autônomo por quase cem anos.
Caricaturas Racistas na História do Brasil
Há alguns anos, o racismo circulava de forma muito mais aberta no meio midiático. O famoso Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, é um exemplo bem claro de como o racismo se naturaliza até mesmo em programas infantis. Nele, a personagem Tia Nastácia, cozinheira descrita como “negra de estimação”, é vítima de racismo explícito, tanto por parte das personagens quanto por parte do próprio escritor durante a escolha das palavras a serem utilizadas.