O quilombo dos Palmares é reconhecido como um dos maiores núcleos de resistência de escravos na história do Brasil. E podemos dizer que sua simbologia já tem início por sua linhagem real, já que ele foi fundado no final de 1590 pela princesa congolesa Aqualtune, mãe do lendário Ganga-Zumba e avó de Zumbi dos Palmares, o também lendário líder do Quilombo e companheiro de Dandara. Ele resistiu aos ataques holandeses, luso-brasileiros e de bandeirantes paulistas como um estado autônomo por quase cem anos.
Antirracismo
Publicações sobre antirracismo.
Caricaturas Racistas na História do Brasil
Há alguns anos, o racismo circulava de forma muito mais aberta no meio midiático. O famoso Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, é um exemplo bem claro de como o racismo se naturaliza até mesmo em programas infantis. Nele, a personagem Tia Nastácia, cozinheira descrita como “negra de estimação”, é vítima de racismo explícito, tanto por parte das personagens quanto por parte do próprio escritor durante a escolha das palavras a serem utilizadas.
Racismo Recreativo
Muitas vezes, ocorre uma falsa crença de que um ambiente ou fala está isento de preconceitos, mas um olhar mais aprofundado pode captar várias questões que afetam grupos vulneráveis. Mesmo em um país tão diversificado como o Brasil, o racismo se apresenta de diversas formas, das mais explícitas às mais camufladas — não tão camufladas assim para quem sofre com esse tipo de preconceito.
O Sul é Terra Indígena!
A região sul do Brasil é conhecida como sendo majoritariamente branca e carrega um extenso histórico de racismo. É comum que pessoas de outras regiões, em especial pessoas negras, apontem o dedo para os estados que compõem esta parte do país, tendo inclusive medo de visitá-los.
Racismo Estrutural
Todos têm de lidar com as estruturas sociais nas quais estão inseridos: uma lista de exigências para requerer um mero documento de identidade ou o preenchimento de critérios para concorrer a uma vaga de emprego são exemplos simples de situações meramente estruturais. As estruturas sociais, políticas e econômicas de uma sociedade são pensadas de acordo com as necessidades do grupo que as concebeu, e a partir disso o filósofo Silvio Almeida refere-se a um sistema de opressão enraizado nas estruturas que não se limita a atitudes individuais, mas permeia instituições e práticas, perpetuando desigualdades sistêmicas.