A importância de lembrar das vítimas da AIDs

A epidemia de Aids, que teve início há mais de 40 anos, permanece como uma das mais devastadoras da história, impactando milhões de vidas e deixando marcas profundas que nunca pararam de ser sentidas dentro das comunidades afetadas. Em 5 de junho de 1981, um discreto relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA indicava casos de pneumonia fúngica rara em Los Angeles, prenunciando uma crise que se espalharia rapidamente. Anthony Fauci, uma das principais vozes médicas da época, relembra os primeiros relatos com assombro: “Senti arrepios na espinha. Só podia ser uma doença nova.”. A doença, inicialmente cercada de amplo desconhecimento, não só estigmatizou homens gays como também impôs um fardo imenso de medo e preconceito.

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Resistência Indígena no Brasil

Este texto contém menção a violência e racismo anti-indígena, abuso sexual infantil e assassinato.

Durante o período da colonização, seja no Brasil ou no resto do mundo, os povos indígenas sofreram com a exploração, o apagamento de sua cultura e a morte. As violências infligidas foram muitas  e não se encerraram após as declarações de independência e o “fim” da escravidão, de modo que até hoje essas comunidades precisam lidar com a marginalização e diversas formas de violência.

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