Nos últimos anos, tem havido uma crescente onda de desinformação quanto aos métodos contraceptivos e à saúde reprodutiva, potencializada pelos meios de comunicação virtuais, como redes sociais. Essas desinformações ocorrem concomitantemente ao debate atual sobre direitos reprodutivos e acesso ao aborto, disseminadas tanto por criadores de conteúdo da extrema direita, que em defesa do conservadorismo têm associado métodos contraceptivos com a moralidade e religiosidade, quanto alguns influencers de estilo de vida que descredibilizam a medicina moderna, propondo uma volta aos métodos mais “naturais”.
Saúde
Publicações sobre sobre saúde.
A relação entre racismo e psicofobia
O racismo, caracterizado pelo preconceito baseado em raça ou etnia, e a psicofobia, caracterizada pelo preconceito contra transtornos mentais, estão profundamente relacionados. Além da possível interseção entre pessoas negras (mais afetadas historicamente pelo racismo no Brasil) com transtornos mentais, que intensifica o preconceito sofrido pelo indivíduo, esses dois conceitos possuem relação histórica dentro da medicina, mais especificamente na psiquiatria, estando também presente na psicologia.
A infantilização de pessoas com Síndrome de Down
O capacitismo opera de diferentes formas e em diferentes frentes na vida de uma pessoa com Síndrome de Down (SD): na falta de acessibilidade estrutural, na ausência de oportunidades, na exclusão e no isolamento social, nos preconceitos e estereótipos, na falta de incentivo, entre outros. Porém, uma de suas facetas mais perversas é a constante infantilização desse grupo em diversos âmbitos de sua vida.
Dicas de redução de danos para o Carnaval
A redução de danos consiste em cuidados específicos para consumir substâncias, sejam elas lícitas ou não, de forma a reduzir os danos causados à saúde física e psicológica.
Pessoas LGBTQ+ podem doar sangue?
Respondendo diretamente ao questionamento presente no título, sim, pessoas LGBTs podem doar sangue. Contudo, esse desdobramento é recente: antes de 8 de maio de 2020 — quando o STF concluiu que o impedimento à doação de sangue por pessoas LGBTQ+ era inconstitucional e discriminatório —, a orientação sexual de uma pessoa justificava sua inelegibilidade para a doação.