A não-binariedade de gênero é um termo que abrange todas as identidades que fogem do padrão binário homem e mulher. Dentro desse guarda-chuva não-binário, tem diversas identidades que foram criadas para que as pessoas pudessem explicar como veem seu gênero.
Uma pessoa pangênero se identifica com múltiplos e indeterminados gêneros ao mesmo tempo, podendo ser descritos como infinitos — desde que não ultrapasse uma barreira cultural, isto é, não se aproprie de gêneros específicos de comunidades às quais a pessoa não faz parte.
O termo, assim como qualquer identidade dentro da não-binariedade, está incluso na comunidade trans e, assim como qualquer pessoa trans, não há uma especificidade de pronomes, expressão de gênero ou de mudanças de qualquer natureza para pessoas pangênero.
História
A primeira menção à identidade pangênero que se tem registro ocorreu em 1992, em um livro sobre transtorno dissociativo de identidade, que mencionava que essa identidade de gênero era usada por “não-conformistas de gênero”. Ainda assim, a identidade pangênero tem origens desconhecidas, sendo apenas mencionada em obras e artigos há décadas.
Bandeira
A bandeira pangênero foi feita por Cari Rez Lobo e postada no blog Pangendering em 28 de janeiro de 2015.
Suas cores têm significados conhecidos, sendo:
- Amarelo: gênero fora do padrão binário;
- Laranja: a transição entre gêneros femininos e masculinos;
- Rosa: a combinação entre eles;
- Branco: representando a mistura de todos os gêneros.
A bandeira tem cores extremamente claras, pois o branco é a mistura de todas as cores.