Conheça o escritor e youtuber Rhobin Silva. Bacharelado em Relações Internacionais, pós graduando em marketing digital, escritor e youtuber.
“Para mim, a experiência final de quem se dispõe a ler ou assistir algo meu precisa ser a animação com o tema, ou ao menos uma risadinha aqui e ali.”
— Rhobin Silva
Quem é Rhobin Silva?
Tenho 25 anos e sou calango do cerrado, morador do Distrito Federal. Tenho bacharelado em Relações Internacionais e atualmente faço pós graduação em marketing digital, além de ter um emprego na área e produzir vídeos e livros no tempo livre. Sou bissexual e me entendo como pessoa agênero, mas para além disso, posso me descrever como um chihuahua ligado no 220v: metade tremedeira e metade produtividade.
Qual seu gênero de escrita? Fale um pouco sobre seus livros.
Escrevo ficção especulativa, sem me ater a um tema específico. Meus trabalhos publicados são “M.V.Z e o Segundo Fim do Mundo”, uma ficção científica apocalíptica com aventura e ação; e “Caso A: sombroso”, um conto de terror gore e um pouco de comedia. Das histórias já publicadas, um elemento que tento deixar sempre presente é a representação LGBTQIAP+ de uma forma leve e fora da caixinha. Minhas histórias não giram em torno das dificuldades ou problemas dessas personagens perante a sociedade, o objetivo é colocar minorias no papel principal de cenários fantásticos e inesperados. “M.V.Z” foi escrito com base nisso: ter um homem trans como centro de uma aventura catastrófica e emocionante, com comédia no meio e um espírito “be gay, do crimes”.
Você faz vídeos sobre animes no YouTube. Como isso começou?
Desde criança eu me vejo dentro do mundo das influências leste asiáticas. Meus pais já gostavam de animes e minha vó era frequentadora do templo budista aqui da cidade, portanto me influenciaram muito nesse ponto. Junto com isso, comecei a estudar a língua japonesa bem cedo, há 15 anos atrás. Assistir animes era como um bônus onde eu testava meus conhecimentos, então nunca perdi o hábito. Durante a pandemia, fiquei sem emprego e resolvi compartilhar com as pessoas as minhas opiniões sobre cada episódio que eu assistia. Foi mais uma questão de solidão mesmo, mas acabou me rendendo várias habilidades de edição de vídeo que eu uso no emprego atual. Infelizmente não ando tendo tempo para gravar mais, mas meu segundo emprego é de tradução para a dublagem de animes em um grande estúdio, então não estou tão afastado assim desse mundo.
Como você descreveria a sua arte?
Se fosse para escolher uma palavra só, seria “empolgação”. Para mim, a experiência final de quem se dispõe a ler ou assistir algo meu precisa ser a animação com o tema, ou ao menos uma risadinha aqui e ali. Mesmo tratando de situações as vezes pesadas, ou matando algumas personagens, o objetivo é fazer com que as pessoas não queiram tirar os olhos da tela.
Quais são os seus planos para o futuro? Tem trabalhado em algo recentemente?
No momento eu estou tentando conseguir um tempo para terminar o conto que é a continuação de “Caso A: sombroso”. Esse projeto é composto de 3 contos interligados, mas minha rotina anda corrida, então quero me concentrar em terminar ao menos esse por enquanto. Mas tenham esperanças, eu vou terminar essa série em breve! Tenho também mais histórias engavetadas do que eu gostaria de admitir, então um sonho é repaginar uma delas para publicação. Só que isso aí já é para um futuro mais distante.