Nicolas Bastos, o autor de Café Amargo e Todos os Verbos Não Conjugados, é, para além de escritor, poeta, compositor, homem trans e bissexual, ativista LGBTQIA+, amante de fotografia e cinema, e antes de tudo, leitor ávido e também admirador de gatos.
Quando você começou a escrever?
Desde pequeno eu rabisco nos cadernos, começou com histórias de ação e aventuras, depois na minha adolescência descobri que a poesia era a minha verdadeira praia, desde então não parei mais. Nem pretendo.
O que te motiva na escrita?
A necessidade de colocar para fora, se eu não escrevo parece que vou explodir por dentro igual uma bomba nuclear. Não é sobre vontade, não tenho objetivo nenhum na escrita além de vomitar o que está dentro para fora, é como sobrevivo.
Qual é a parte mais difícil do processo de escrita?
Sentir, parece que quando eu escrevo vivo e revivo coisas, reviro tudo dentro de mim quase como uma sessão de terapia, e quem faz terapia sabe que nem sempre é legal, né?
O que você diria para instigar alguém a ler o que você escreve?
Não diria nada, para ser sincero nem tentaria instigar, a ideia de ser lido me dá pavor, juro. “Oxe mas então por que você publicou Nicolas?” Porque eu não tinha nada melhor a fazer e nada mais a perder além da minha dignidade, que já não era muita, então por que não?
Seus livros, disponíveis em e-book na Amazon, refletem toda a profundidade dentro de si, abordando de forma crua e sincera os mais diversos temas que retratam o amor, o sentir e o ser. A escrita de Nicolas é inigualável, fazendo com que o leitor mergulhe em uma experiência única imerso em si próprio.
Por fim, vale pontuar que os livros podem possuir gatilhos, os quais foram listados na descrição da Amazon. Entre possíveis avisos, temos: depressão, ansiedade, violência, morte; entretanto, é aconselhável ver a lista completa.