No país que mais derrama sangue LGBTQ+, viver com orgulho é um ato de resistência.
Em junho é comemorado o Mês do Orgulho LGBTQ+, mas como celebrar no país que mais mata pessoas LGBTQ+ no planeta?
Segundo o relatório do Grupo Gay da Bahia, 291 pessoas LGBTQIA+ foram mortas de forma violenta em 2024, em um aumento de mais de 8% em relação a 2023.
E esses números podem ser ainda maiores, uma vez que não existem estatísticas governamentais oficiais sobre os crimes de ódio contra a população LGBTQ+, dificultando a implementação de políticas públicas para combater essa violência.
Ser LGBTQ+ no Brasil não deveria ser uma sentença de morte. Pela segurança e pelo respeito à população LGBTQ+ o ano inteiro, não apenas arco-íris e coisas coloridas no mês de junho.
Brent Fay Sikkema, Silvio Coelho, Natany Alves Sales, Ana Caroline Sousa Campelo, Admilson Julião Martins, Neuritânia Pacheco, Gabriela Varconti, Chay Sophya, Valentina Reis Rodrigues, Vitória Damas, Jeff Machado, Yago Henrique França, Zenaide da Silva Medeiros Filho, Jonas Miguel Furini, Matheusa Passareli, Danilo Cezar de Jesus Santos, Otávio do Nascimento de Andrade, Jakeline Galdino da Silva, Gilmara de Almeida Lopes, Quelly da Silva, Waldemir Cardoso, Natacha de Oliveira, Pietro Berbet, Bárbara Vergetti, Victória Jugnet, Ana Campestri, Lucas Nascimento, Michel Cunha, Lorhany Kalarhary, Luana Barbosa dos Reis, Itaberli, Samily Guimarães, Danny Rocha, Carol, Otávio Henrique da Silva Nunes, Jerry, Gerciane Pereira Araújo, Ana P. Dayane, Daniel Selznick, Elson Silva, Arildo Poluceno da Conceição, Babalú, Marcela Valentina, Tiago da Silva, Anna Luisa Pantaleão, Luisa Melo, Bruna Brasil, Paquita Ferreira Brasil, Lu Brasil, Feh Lopes Tenten, Paola Brattcho, Kildery Dionny Dourado Pereira, Ayla Pereira dos Santos, Pâmela Nunes Valadares, Thayla da Costa Vieira, Juliana Ferreira, Danielly Ferraz, G. Ramos, Pitiula, Jéssica Gonzaga, Laysa Fortuna, Carol Machado, Roberta Moraes, Robertinha, Maria Cecília, Dja Santos, Sheila e tantos outros. Parem de nos matar!
Referências:
- Brasil teve quase 300 mortes violentas por LGBTfobia em 2024
- Observatório 2023 de Mortes Violentas de LGBT+ no Brasil, Grupo Gay da Bahia
- Observatório 2024 de Mortes Violentas de LGBT+ no Brasil, Grupo Gay da Bahia
- Remembering Our Dead – Reports
- https://redetransbrasil.org.br/monitoramento-de-assassinatos-trans-outubro-2018
Ficha técnica:
Escrita: Bettina Winkler
Revisão: Beatriz Janus e Jéssica Larissa O.S.