O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) consiste em um padrão de pensamentos, impulsos ou imagens mentais intrusivas e indesejáveis (obsessões) que são seguidas por tentativas de supressão ou neutralização destas através de comportamentos ou atos mentais (compulsões), com o intuito de acabar com a ansiedade ligada a essas obsessões ou prevenir a consequência imaginada.
1- TOC não é mania
Todas as pessoas possuem hábitos que se repetem durante sua vida, às vezes feitos automaticamente, mas sempre tendo autonomia sobre eles. No entanto, o TOC difere desses hábitos comuns, pois causa desconforto, sofrimento e prejuízo social.
2- TOC não é frescura
A incapacidade de controlar os pensamentos obsessivos e atos de compulsão, em sua maioria, afeta as mais variadas áreas, tendo complicações em manter o desempenho e produção na vida da pessoa com TOC.
3- TOC não é só sobre organização
É comum imaginar uma pessoa metódica quando se comenta sobre o transtorno, que de fato por muito tempo foi associado apenas a essa característica, mas simetria e ordem são apenas uma das características de compulsões do TOC. As compulsões mais comuns incluem: contaminação, verificação, contagem compulsiva, acumulação, limpeza, repetição de fala, entre outras.
4- TOC não é fácil de resolver
O TOC é crônico e, assim como outros transtornos, exige atenção em diversos aspectos da saúde,usualmente por terapia comportamental e, se necessário, medicação controlada. Seu tratamento possibilita melhores condições de vida e minimização dos sintomas, mas nunca uma “cura”.
5- TOC não é imperceptível
Após um ritual obsessivo-compulsivo, o alívio se instala, mas a pessoa com TOC geralmente possui um senso crítico que o faz reconhecer que o comportamento foi incomum, gerando angústia sobre sua incapacidade de controle naquele momento, o que alimenta um ciclo repetitivo dos sintomas.
6- TOC não é egoísmo
Embora o TOC possa afetar os relacionamentos, as obsessões persistentes e as reações excessivas são apenas algumas formas da pessoa com TOC tentar lidar com o transtorno, e não indicam egoísmo ou individualismo.