Anjo Azul é um termo utilizado para referenciar as pessoas dentro do espectro autista, sendo comumente falado por pais e cuidadores como forma de elogio e carinho. Não se sabe ao certo como, quando e quem deu origem a essa expressão, até porque Anjo Azul é visto dando nome a várias situações (como para nomear grupos musicais) e em meios diversos, não apenas como um termo relacionado ao autismo, mas acredita-se que sua popularização nesse contexto específico ocorreu em meados de 2010.
Neurodivergência
Publicações sobre neurodivergência.
Infantilização de PCDs
Infelizmente infantilizar pessoas com deficiência (PCD) é uma prática comum, mas que está longe de ser inofensiva. Quando tratamos adultos com deficiência de maneira infantil, seja através da linguagem, das atividades propostas ou das expectativas em relação às suas capacidades, estamos possivelmente imputando e causando consequências profundas e prejudiciais, uma vez que limitamos o desenvolvimento da autonomia dessas pessoas e indiretamente reforçamos estereótipos capacitistas que prejudicam qualquer inclusão verdadeira e significativa.
Transtornos de personalidade
Os transtornos de personalidade são chamados dessa forma pois os padrões de pensamento e comportamento que causam prejuízo e/ou sofrimento podem ser considerados traços de personalidade, relativamente estáveis ao longo do tempo (ex: extroversão). No entanto, esses traços se tornam muito acentuados, rígidos (inflexíveis) ou desadaptados (não adaptados para o contexto) causando prejuízo e/ou sofrimento. Eles não são compatíveis com a cultura do indivíduo, são difusos (se espalham em diversas esferas da vida) e inflexíveis, começando na adolescência ou início da fase adulta.
Neurodiversidade e Acessibilidade em Contexto de Vestibular
Os vestibulares hoje são a forma mais comum para o ingresso em universidades, sendo o Enem o maior do Brasil. A rigidez destas provas em questão de horário de entrada, tempo máximo de permanência e materiais permitidos é de conhecimento geral, mas o que pouca gente sabe é o quanto estas regras, ainda que importantes, podem ser prejudiciais para alunes neurodivergentes.
Gatekeep e Neurodivergência
No contexto da neurodivergência (ND), o gatekeeping torna a comunidade menos acolhedora e inclusiva, já que o olhar capacitista faz com que as pessoas neurodivergentes frequentemente experimentem marginalização dentro da própria comunidade. É comum que jovens autistas, indivíduos com TDAH ou outros transtornos que buscam comunidades online sofram ataques de desconhecidos por usarem terminologia considerada inapropriada por alguns, o que pode impactar o sentimento de pertencimento e aceitação que possam ter encontrado.