Gatekeep e Neurodivergência

No contexto da neurodivergência (ND), o gatekeeping torna a comunidade menos acolhedora e inclusiva, já que o olhar capacitista faz com que as pessoas neurodivergentes frequentemente experimentem marginalização dentro da própria comunidade. É comum que jovens autistas, indivíduos com TDAH ou outros transtornos que buscam comunidades online sofram ataques de desconhecidos por usarem terminologia considerada inapropriada por alguns, o que pode impactar o sentimento de pertencimento e aceitação que possam ter encontrado.

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O Direito ao Preferencial

Muito provavelmente, você já se deparou com placas indicando grupos preferenciais em assentos de transportes públicos, filas em estabelecimentos comerciais, vagas de estacionamento e até meia-entrada em alguns eventos. Isso é estabelecido pela Lei n° 14.626, que incluiu pessoas autistas junto às seguintes categorias já contempladas anteriormente para atendimento preferencial: PCDs (pessoas com deficiência), pessoas com mobilidade reduzida, idosos com mais de 60 anos, pessoas gestantes ou lactantes, pessoas com bebê de colo, pessoas obesas e pessoas autistas.

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Neurodivergência no Brasil

Neurodiversidade é uma palavra relativamente recente, tendo surgido em fóruns e listas de e-mail nos primórdios da internet durante os anos 90 em países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. O termo se refere à diversidade neurológica, ou seja, à diversidade em relação ao desenvolvimento/formação do cérebro de cada pessoa. Apesar de 2 cérebros não se desenvolverem de maneira 100% igual, podem apresentar características semelhantes entre si. Essas características agrupadas formam dois grupos: neurotípicos e neurodivergentes.

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Autismo e conceitos de gênero

Algo pouco conhecido fora das comunidades autista e LGBTQ+ é a conexão entre ambas. Embora seja um fenômeno pouco estudado, parece claro que dentre as pessoas com autismo há uma maior frequência da manifestação de diversidade de gênero e sexualidade, assim como a presença da Disforia de Gênero. Essa conexão leva a diversas discussões, tanto sobre a natureza da sexualidade e identidade de gênero humana, quanto a validade de identidades não-cis e sexualidades não-hetero (discurso frequentemente proferido por pessoas capacitistas e feministas radicais). 

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“Graus de autismo”?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é descrito como tal a partir da publicação do DSM-V (Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais, 5ª edição), agora agrupando diversos transtornos que eram diferenciados no DSM-IV, como o Autismo Infantil Precoce, o Transtorno Desintegrativo da Infância, o Asperger e outros, conforme o grau de severidade. Segundo o DSM-V, “As características essenciais do transtorno do espectro autista são prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social (Critério A) e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades (Critério B). Esses sintomas estão presentes desde o início da infância e limitam ou prejudicam o funcionamento diário (Critérios C e D)”.

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