Gatekeep e Neurodivergência

No contexto da neurodivergência (ND), o gatekeeping torna a comunidade menos acolhedora e inclusiva, já que o olhar capacitista faz com que as pessoas neurodivergentes frequentemente experimentem marginalização dentro da própria comunidade. É comum que jovens autistas, indivíduos com TDAH ou outros transtornos que buscam comunidades online sofram ataques de desconhecidos por usarem terminologia considerada inapropriada por alguns, o que pode impactar o sentimento de pertencimento e aceitação que possam ter encontrado.

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Neurodivergência no Brasil

Neurodiversidade é uma palavra relativamente recente, tendo surgido em fóruns e listas de e-mail nos primórdios da internet durante os anos 90 em países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. O termo se refere à diversidade neurológica, ou seja, à diversidade em relação ao desenvolvimento/formação do cérebro de cada pessoa. Apesar de 2 cérebros não se desenvolverem de maneira 100% igual, podem apresentar características semelhantes entre si. Essas características agrupadas formam dois grupos: neurotípicos e neurodivergentes.

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O Holocausto Brasileiro

O Hospital Colônia de Barbacena (Minas Gerais) foi o maior hospício do Brasil, sendo palco durante o século XX (20) de inúmeros casos de negligência e abuso sistematizado, levando à morte de 60 mil pessoas. O nome “Holocausto brasileiro” foi dado pela jornalista Daniela Arbex, que publicou, em 2013, um livro homônimo contendo relatos de diversos envolvidos. O caso do Hospital Colônia é um grande exemplo do descaso social e dos sistemas que exploram a vulnerabilidade de indivíduos marginalizados ou que não gozam de amplo direito, autonomia e voz. 

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Paladar Infantil

A expressão “paladar infantil” é muito utilizada para se referir a pessoas que “evitam pratos ricos em legumes, verduras e até frutas e trocam qualquer alimento por fast-food, doces e frituras”, mas, na verdade, não é bem isso. Esta expressão, que tem sido usada casualmente para nomear qualquer pessoa que não coma determinado alimento considerado “adulto”, ou que prefira alimentos doces a amargos ou azedos, por exemplo; é não apenas ofensiva, mas também capacitista.

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