Pessoas LGBTQ+ no movimento escoteiro

O Movimento Escoteiro, criado por Robert Baden Powell na Inglaterra em 1907, é atualmente o maior movimento de jovens e adultos voluntários, sendo reconhecido pela maioria dos países no mundo. No Brasil, a instituição nacional responsável pelo escotismo é a União dos Escoteiros do Brasil (UEB) que contém cerca de 90 mil associados entre jovens e adultos, e seu objetivo está diretamente ligado ao seu programa educativo focado nas cinco áreas de desenvolvimento: física, intelectual, social, afetiva e espiritual por meio de jogos, acampamentos e diversas atividades que exercitam esses domínios.

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Direitos de pessoas intersexo

Intersexo é um termo guarda-chuva para um espectro de condições de nascença relacionadas a anormalidades sexuais, ou seja, características sexuais que não podem ser encaixadas nos moldes de “feminino” ou “masculino”. Note que “sexuais” refere-se a características do corpo do indivíduo e não sua sexualidade, ou atos sexuais. Um exemplo é o nadador brasileiro Pedro Spajari, portador da síndrome de Klinefelter, onde um homem possui cromossomos XXY, ao invés do normativo, XY. Esse X a mais pode ter vários efeitos, como a diminuição do nível de testosterona e baixa imunidade. Pessoas intersexo geralmente enfrentam, devido a suas condições, preconceito e danos. Há diferentes estimativas sobre o número de pessoas intersexo, algumas apontando que seriam 1 a cada 100.

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Como a transfobia afeta pessoas racializadas?

Com base na compreensão da interseccionalidade, entende-se que o racismo não é a única opressão que acomete uma comunidade racializada — aquelas formadas por pessoas negras, indígenas, asiáticas ou marrons. A diversidade de identidades encontradas num grupo que se une a partir de uma mesma raça/etnia resulta em vivências de opressão diferenciadas e bastante específicas, como, por exemplo, no que diz respeito às pessoas trans racializadas.

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