Transtornos de personalidade

Os transtornos de personalidade são chamados dessa forma pois os padrões de pensamento e comportamento que causam prejuízo e/ou sofrimento podem ser considerados traços de personalidade, relativamente estáveis ao longo do tempo (ex: extroversão). No entanto, esses traços se tornam muito acentuados, rígidos (inflexíveis) ou desadaptados (não adaptados para o contexto) causando prejuízo e/ou sofrimento.  Eles não são compatíveis com a cultura do indivíduo, são difusos (se espalham em diversas esferas da vida) e inflexíveis, começando na adolescência ou início da fase adulta.

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Me identifiquei com uma característica de um transtorno… e agora?

A globalização trouxe para o mundo o aumento da comunicação, permitindo que pessoas pertencentes a grupos que sempre foram isolados pudessem se encontrar, identificar e fortalecer juntes. Ela também permitiu que isso atingisse, positivamente, pessoas que sempre pertenceram a esses grupos, mas não tinham ciência disso, como pessoas com algum transtorno que possuem um diagnóstico tardio ou não são diagnosticadas.

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Luta Antimanicomial

A cultura da institucionalização em hospitais psiquiátricos no Brasil vem desde o reinado de Dom Pedro II, com a construção do manicômio que leva seu nome em 1852. Historicamente, a dita “loucura” é primeiro interpretada por meios religiosos, passando a ser vista como patologia de fato a partir da expansão do movimento positivista. Com esse movimento, cresce a noção da descrição e categorização da loucura, sendo necessário um tratamento que obedece a mesma lógica de males físicos, como a hospitalização. Já em 1882, Machado de Assis crítica em seu conto “O alienista” a tentativa dos psiquiatras positivistas de categorizar como doença e tratar com a institucionalização todo comportamento desviante.

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