Neurodiversidade e Acessibilidade em Contexto de Vestibular

Os vestibulares hoje são a forma mais comum para o ingresso em universidades, sendo o Enem o maior do Brasil. A rigidez destas provas em questão de horário de entrada, tempo máximo de permanência e materiais permitidos é de conhecimento geral, mas o que pouca gente sabe é o quanto estas regras, ainda que importantes, podem ser prejudiciais para alunes neurodivergentes.

Ler mais

O Direito ao Preferencial

Muito provavelmente, você já se deparou com placas indicando grupos preferenciais em assentos de transportes públicos, filas em estabelecimentos comerciais, vagas de estacionamento e até meia-entrada em alguns eventos. Isso é estabelecido pela Lei n° 14.626, que incluiu pessoas autistas junto às seguintes categorias já contempladas anteriormente para atendimento preferencial: PCDs (pessoas com deficiência), pessoas com mobilidade reduzida, idosos com mais de 60 anos, pessoas gestantes ou lactantes, pessoas com bebê de colo, pessoas obesas e pessoas autistas.

Ler mais

Luta Antimanicomial

A cultura da institucionalização em hospitais psiquiátricos no Brasil vem desde o reinado de Dom Pedro II, com a construção do manicômio que leva seu nome em 1852. Historicamente, a dita “loucura” é primeiro interpretada por meios religiosos, passando a ser vista como patologia de fato a partir da expansão do movimento positivista. Com esse movimento, cresce a noção da descrição e categorização da loucura, sendo necessário um tratamento que obedece a mesma lógica de males físicos, como a hospitalização. Já em 1882, Machado de Assis crítica em seu conto “O alienista” a tentativa dos psiquiatras positivistas de categorizar como doença e tratar com a institucionalização todo comportamento desviante.

Ler mais

Neurodivergência no Brasil

Neurodiversidade é uma palavra relativamente recente, tendo surgido em fóruns e listas de e-mail nos primórdios da internet durante os anos 90 em países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. O termo se refere à diversidade neurológica, ou seja, à diversidade em relação ao desenvolvimento/formação do cérebro de cada pessoa. Apesar de 2 cérebros não se desenvolverem de maneira 100% igual, podem apresentar características semelhantes entre si. Essas características agrupadas formam dois grupos: neurotípicos e neurodivergentes.

Ler mais