A cultura da institucionalização em hospitais psiquiátricos no Brasil vem desde o reinado de Dom Pedro II, com a construção do manicômio que leva seu nome em 1852. Historicamente, a dita “loucura” é primeiro interpretada por meios religiosos, passando a ser vista como patologia de fato a partir da expansão do movimento positivista. Com esse movimento, cresce a noção da descrição e categorização da loucura, sendo necessário um tratamento que obedece a mesma lógica de males físicos, como a hospitalização. Já em 1882, Machado de Assis crítica em seu conto “O alienista” a tentativa dos psiquiatras positivistas de categorizar como doença e tratar com a institucionalização todo comportamento desviante.
Política
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Quem foi Marighella?
Carlos Marighella nasceu em Salvador, Bahia, em 1911. Sua formação política foi profundamente influenciada pelo contexto social e econômico do Brasil nas primeiras décadas do século XX. Desde cedo, sua militância no Partido Comunista Brasileiro (PCB) o impulsionou a se envolver ativamente nas lutas sindicais e sociais, enfrentando a dura repressão estatal e participando de debates intelectuais acerca das estratégias de transformação social. Sua atuação no PCB foi caracterizada por debates intensos e uma busca incansável por estratégias que promovessem a emancipação dos trabalhadores e a superação das injustiças sociais. Sua participação ativa no partido o levou a ocupar posições de destaque, desempenhando um papel fundamental na construção de uma plataforma política revolucionária.
Lésbicas na Política
O movimento político lésbico começa por volta dos anos 60 e tem início junto com muitas das críticas ao movimento homossexual e ao movimento feminista. Eventualmente, ele se separa de ambos pelos aspectos misóginos do movimento homossexual e dos aspectos heterocêntricos do movimento feminista. No Brasil, diversos movimentos sociais se concretizaram durante a ditadura militar, alinhados à luta pela democratização, e esse também foi o caso do movimento lésbico.
O Sul é Terra Indígena!
A região sul do Brasil é conhecida como sendo majoritariamente branca e carrega um extenso histórico de racismo. É comum que pessoas de outras regiões, em especial pessoas negras, apontem o dedo para os estados que compõem esta parte do país, tendo inclusive medo de visitá-los.
Racismo Estrutural
Todos têm de lidar com as estruturas sociais nas quais estão inseridos: uma lista de exigências para requerer um mero documento de identidade ou o preenchimento de critérios para concorrer a uma vaga de emprego são exemplos simples de situações meramente estruturais. As estruturas sociais, políticas e econômicas de uma sociedade são pensadas de acordo com as necessidades do grupo que as concebeu, e a partir disso o filósofo Silvio Almeida refere-se a um sistema de opressão enraizado nas estruturas que não se limita a atitudes individuais, mas permeia instituições e práticas, perpetuando desigualdades sistêmicas.